No cenário digital atual, em que as ameaças cibernéticas evoluem constantemente, a segurança da informação deixou de ser um diferencial competitivo, ela é um pilar estratégico essencial para a continuidade e o crescimento de qualquer negócio.
Apesar disso, muitas empresas ainda concentram seus esforços exclusivamente na proteção de suas próprias infraestruturas, negligenciando um elo igualmente crítico da cadeia: os fornecedores.
A verdade é que a segurança digital de uma organização é tão forte quanto seu elo mais fraco. Seja um provedor de SaaS, uma empresa de consultoria em TI, um parceiro de marketing ou um fornecedor de hardware, todos podem representar potenciais pontos de entrada para ataques cibernéticos especialmente se não forem devidamente avaliados, monitorados e contratualmente comprometidos com a segurança.
Na Kimoshiro, acreditamos que a segurança não começa com a instalação de um firewall ou com a contratação de uma ferramenta de monitoramento. Ela começa no contrato.
Por que o contrato é sua primeira linha de defesa?
O contrato é a base legal que estabelece as obrigações e expectativas entre a sua empresa e seus fornecedores. É nesse momento que devem ser definidos os compromissos com a segurança da informação, com cláusulas claras que previnam riscos, fortaleçam controles e estabeleçam diretrizes de resposta a incidentes.
Ignorar essa etapa é abrir brechas que podem resultar em:
- Vazamento de dados sensíveis;
- Interrupção de serviços essenciais;
- Prejuízos financeiros;
- Danos à reputação da marca.
O que exigir de seus fornecedores nos contratos?
Para garantir que seus parceiros estejam alinhados aos padrões de segurança da sua empresa, alguns pontos são inegociáveis.
Veja o que precisa constar:
1. Conformidade com Leis e Regulamentos (LGPD, GDPR, CCPA, etc.)
- Exija a aderência total às legislações de proteção de dados vigentes.
- Solicite evidências de políticas internas e treinamentos regulares voltados à conformidade.
- Verifique se o fornecedor adota práticas de governança de dados e auditoria.
2. Medidas Técnicas e Organizacionais de Segurança
- Criptografia: Imponha o uso de criptografia forte para dados em trânsito e em repouso.
- Controles de Acesso: Estabeleça que o fornecedor implemente políticas baseadas no princípio do menor privilégio.
- Segregação de Dados: Exija a separação lógica ou física dos dados, especialmente em ambientes com múltiplos clientes.
3. Plano de Resposta a Incidentes (PRI)
- O fornecedor deve manter um plano atualizado, testado e documentado.
- Defina prazos máximos para comunicação de incidentes.
4. Cobertura por Seguro Cibernético
- Para fornecedores estratégicos ou com acesso a dados sensíveis, é recomendável exigir apólices de seguro cibernético.
- Certifique-se de que o seguro cobre os principais riscos e oferece respaldo em caso de falhas de segurança.
Kimoshiro e a cultura de segurança colaborativa
Na Kimoshiro, entendemos que a segurança digital é uma responsabilidade compartilhada que começa com escolhas conscientes e compromissos firmados desde o primeiro contato com um fornecedor.
Formalizar essas exigências contratuais é mais do que uma medida preventiva: é um investimento direto na sustentabilidade e na confiabilidade do seu negócio.
E mais: é uma forma de elevar o padrão de toda a cadeia de suprimentos digital, fortalecendo o ecossistema como um todo.
Segurança se exige desde o início
Não espere um incidente para descobrir as falhas nos contratos da sua empresa. Priorize a segurança desde a fase contratual e transforme seus acordos em verdadeiras barreiras contra riscos cibernéticos.